segunda-feira, 29 de agosto de 2011

NOTA DE ABERTURA

Professor Dissengomoka como Patrono da Fundação Dissengomoka é um homem de bom senso, um homem fantástico do ponto de vista social, um alberga dor de pessoas sobretudo desprovidas daquilo que lhes daria o valor humano de auto-estima. Muito reconhecimento devemos a esta personalidade de relevo social, na medida em que as suas provas de bom senso humano justificam-se pelo facto de suportar uma dezena de órfãos de pai e mãe no colégio que se conhece também sobre o seu próprio nome.

Do ponto de vista profissional, esta pessoa que a história dos Institutos Superiores de Ciências da Educação reconhece como seu pioneiro (tendo sido o primeiro final a apresentar o seu trabalho de fim de curso no ISCED do Lubango) é um grande contribuinte desenvolvi mental das ciências da Educação na República de Angola e não só. Fiel investigador em Ciências Sociais, o professor como Eminente simples e humilde coloca-se ao lado de árvores úteis para satisfazer a fome de quem se nutre de um apetite constante. As frutas dela caiem e as pedras nem sempre escapam de ferir os seus ramos pela força com a qual lhe são jogadas as pedras para o sustento dos estômagos vazios. É de facto sua missão.

Uma tendência peculiar que notamos nele é aquela de procurar o difícil e a maneira como assume as suas atitudes de confrontação e de verticalidade comportamental. Admiro-o pessoalmente como administrador do seu site. Alias, muitas vezes e em troca de opiniões com este Ilustre Pensador, um reforço me dá quando repetidamente sublinha que: ‘’Tudo o que é fácil, não presta, nem pode constituir história tanto para si como para a sociedade’’.
Proprietário de um Gabinete de Consultoria e Pesquisa-Lda, o Professor Dissengomoka como Psicólogo no país dispensa comentários. Os seus pacientes com diversas enfermidades psicológicas e psicossomáticas reconhecem nele uma força imaterial de reposição do equilíbrio psicológico através de receitas psicodinâmicas e psicoterapêuticas de satisfação profissional.

Homem dos papeis (folhas escritas e ainda por escrever), o nosso Professor Associado do Ambiente Universitário angolano deixará recordações inapagáveis. Várias vezes estive com ele quando se sacrificava em implementar o ensino superior no Kuanza Norte, com um espírito de responsabilidade estatal e de desinteresse tanto material como financeiro. Mas hoje, se a sua imagem não é imaculada nas cabeças de muita gente, inúmeras personalidades ‘’imacularam’’ o percurso escuro e fastidioso que este homem percorria com o seu grupo reduzido de discípulos como Ramos Brito Fernando, Catarina Joaquim Pinto, João Mateus, Simuto, Mbungulu, Almeida Mpembele, Luvenga Mavindu, etc. Hoje, a Sétima Região Académica brota sobre o suor silencioso de sacrificados.
Outro facto que não me posso permitir esquecer é o de, várias vezes ver-lhe ser saudado por muita gente como PAI e quando acompanho as suas conversas, compreendo sem dificuldades, que o mesmo tivera sido professor dele(a), mas isto em todo o território nacional. Ora, se eu estivesse no lugar deste Eminente (sinceras desculpas) me sentiria realizado e diariamente alegre.
Muita coisa poderia dizer a respeito deste Senhor. Mas a sua dimensão humilde e simples como lutador incansável aconselha-me evitar rotina e erros de afirmação fanática que muitos outros cometem quando se apoiam em cultos de personalidade. Que Deus fortifique sempre este Pai de muitas gerações intelectuais do nosso país: Angola.
                                                                                

Joao Mayele Daniel

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