segunda-feira, 29 de agosto de 2011

AGRADECIMENTOS


Não é surpreendente merecer palavras de fraternidade e de admiração de muita gente, mas a maneira peculiar como me caracteriza ao escrever sobre a abertura deste site me satisfaz mais.
É verdade que em África a Sul do Sahara não habitual elogiar ninguém enquanto vivo senão, apenas quando a pessoa deixa o mundo dos vivos para aparecerem pessoas de boa fé para apresentação de discursos fúnebres coloridos de palavras encantadoras que mostram hipocrisia e satisfação camuflada. É mesmo assim porque, em muitas circunstâncias, nem a família a qual pertencia o finado se sente à vontade, quando se surpreende que o seu parente era de tal modo importante enquanto vivo que apenas na morte assim se apercebe.
Agradeço sempre as pessoas abertas que assim procedem porque motivam para fazer mais, encorajam para envaidecer positivamente a pessoa, educam indirectamente para o amor e para a humildade, motivam para o trabalho e para o progresso tanto individual como societário. 

Uma noção esquisita me caracteriza: ‘’Sei que a minha passagem pelo mundo é de curta duração, pelo que não devo desperdiçar qualquer porção temporal por nada, havendo necessidade de aproveitá-lo para qualquer coisa de interesse para as novas gerações’’. Foi isto que animava a minha fogosidade cerebral quando analisava a situação conturbada das sociedades e as mortandades causadas pelo próprio homem ao seu coetâneo. Hoje, sinto-me satisfeito com a proposta de uma nova ciência que intitulo: ‘’PSICOLOGIA E PERSONALIDADE DO HOMO-NACIONALICUS-UMA NOVA CIÊNCIA PARA A CULTURA DE PAZ E FRATERNIDADE HUMANAS.
Um facto de relevo na minha reacção como cidadão por um lado e com contribuinte assíduo no mundo das ciências sociais através de todos os actos visíveis que tenho realizado desde 1962, é a inovação corajosa dos músicos e outras entidades que pensaram instituir um órgão de reconhecimento das competências dos outros: O MUZONGUÉ DA TRADIÇÃO que encoraja tanto os mortos como os vivos. Mas outras instituições limitam-se a conservar as atitudes de hipocrisia e de sadismo tradicionais ultrapassados pelo curso desenvolvi mental da história da vida das pessoas e das coisas: LER DISCURASOS ENGANADORES COMO AULA SAPIENSA NOS CEMITEIROS, EVOCANDO PERDAS IRRECUPERÁVEIS COMO SE OS DEFUNDOS TÊM OUVIDOS QUE LHES FALTAVAM ENQUANTO VIVOS.

Para si como jovem e adulto visionário, humilde e corajoso satisfeito pelas realizações de seus compatriotas e, tal como o recomenda o método analítico dos estímulos reflectidos no tempo e no espaço, queira aceitar o meu muito obrigado por todas as suas palavras de encorajamento. Dissengomoka Sebastião Alexandre.

Mês de Agosto

O Professor Dissengomoka Sebastião Alexandre, pioneiro da nova geração em ciências da Educação soma e segue. Este exímio intelectual faz a honra e o prestígio do mundo académico no nosso pais. Há razões para estas afirmações. É que no fim do corrente mês, este Eminente procederá ao lançamento do tomo II de mais uma obra da sua autoria intitulada: ´´PSICANÁLISE AFRICANA-Base universal de sadismo e hipocrisia sobre os mundos profundos´´.
Ora, na conversa tida com ele, fiquei surpreendido quando o pesquisador me alertava que muito brevemente estaria a caminho para a gráfica dar entrada de uma nova obra mais significativa que ele chamou de: ´´CAUSAS PSICOLÓGICAS DOS DIVORCIOS EM AFRICA CENTRAL E AUSTRAL. Procurei saber como pode ser possível uma pessoa escrever tanto e a sua resposta foi muito cómica: JÁ TINHA FICADO 9 MESES NA BARRIGA DA MINHA MÃE SEM NADA FAZER. Tendo dela saído E SABENDO QUE A MINHA PASSAGEM PELO MUNDO É DE CURTA DURAÇÃO, APROVEITO TODOS OS INSTANTES DA MINHA VIDA FAZENDO ALGO ÚTIL PARA AS NOVAS GERAÇÕES. Sinceramente, perante esta resposta tão profunda, fiquei sem palavra e prometi voltar a falar-lhe muito brevemente. É que este professor é de tal maneira interessante que não basta uma simples intenção para explorar o arsenal do saber que sustenta. É preciso saber como buscar as surpresas psicológicas e linguísticas que da sua boca saiam.


Joao Mayele Daniel

NOTA DE ABERTURA

Professor Dissengomoka como Patrono da Fundação Dissengomoka é um homem de bom senso, um homem fantástico do ponto de vista social, um alberga dor de pessoas sobretudo desprovidas daquilo que lhes daria o valor humano de auto-estima. Muito reconhecimento devemos a esta personalidade de relevo social, na medida em que as suas provas de bom senso humano justificam-se pelo facto de suportar uma dezena de órfãos de pai e mãe no colégio que se conhece também sobre o seu próprio nome.

Do ponto de vista profissional, esta pessoa que a história dos Institutos Superiores de Ciências da Educação reconhece como seu pioneiro (tendo sido o primeiro final a apresentar o seu trabalho de fim de curso no ISCED do Lubango) é um grande contribuinte desenvolvi mental das ciências da Educação na República de Angola e não só. Fiel investigador em Ciências Sociais, o professor como Eminente simples e humilde coloca-se ao lado de árvores úteis para satisfazer a fome de quem se nutre de um apetite constante. As frutas dela caiem e as pedras nem sempre escapam de ferir os seus ramos pela força com a qual lhe são jogadas as pedras para o sustento dos estômagos vazios. É de facto sua missão.

Uma tendência peculiar que notamos nele é aquela de procurar o difícil e a maneira como assume as suas atitudes de confrontação e de verticalidade comportamental. Admiro-o pessoalmente como administrador do seu site. Alias, muitas vezes e em troca de opiniões com este Ilustre Pensador, um reforço me dá quando repetidamente sublinha que: ‘’Tudo o que é fácil, não presta, nem pode constituir história tanto para si como para a sociedade’’.
Proprietário de um Gabinete de Consultoria e Pesquisa-Lda, o Professor Dissengomoka como Psicólogo no país dispensa comentários. Os seus pacientes com diversas enfermidades psicológicas e psicossomáticas reconhecem nele uma força imaterial de reposição do equilíbrio psicológico através de receitas psicodinâmicas e psicoterapêuticas de satisfação profissional.

Homem dos papeis (folhas escritas e ainda por escrever), o nosso Professor Associado do Ambiente Universitário angolano deixará recordações inapagáveis. Várias vezes estive com ele quando se sacrificava em implementar o ensino superior no Kuanza Norte, com um espírito de responsabilidade estatal e de desinteresse tanto material como financeiro. Mas hoje, se a sua imagem não é imaculada nas cabeças de muita gente, inúmeras personalidades ‘’imacularam’’ o percurso escuro e fastidioso que este homem percorria com o seu grupo reduzido de discípulos como Ramos Brito Fernando, Catarina Joaquim Pinto, João Mateus, Simuto, Mbungulu, Almeida Mpembele, Luvenga Mavindu, etc. Hoje, a Sétima Região Académica brota sobre o suor silencioso de sacrificados.
Outro facto que não me posso permitir esquecer é o de, várias vezes ver-lhe ser saudado por muita gente como PAI e quando acompanho as suas conversas, compreendo sem dificuldades, que o mesmo tivera sido professor dele(a), mas isto em todo o território nacional. Ora, se eu estivesse no lugar deste Eminente (sinceras desculpas) me sentiria realizado e diariamente alegre.
Muita coisa poderia dizer a respeito deste Senhor. Mas a sua dimensão humilde e simples como lutador incansável aconselha-me evitar rotina e erros de afirmação fanática que muitos outros cometem quando se apoiam em cultos de personalidade. Que Deus fortifique sempre este Pai de muitas gerações intelectuais do nosso país: Angola.
                                                                                

Joao Mayele Daniel